Há 179 anos, completados ontem, 21 de junho, nascia no Morro do Livramento, na cidade do Rio de Janeiro, Joaquim Maria Machado de Assis. Poeta, cronista, dramaturgo, contista, jornalista e crítico literário foi, desde sempre, reconhecido e celebrado. Machado foi testemunha de fatos seminais na história do país como a Abolição da Escravatura e a substituição do Império pela República.
De família pobre, estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Ainda assim, para ascender socialmente, valeu-se de sua superioridade intelectual e da precoce notoriedade. Foi um dos fundadores e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Segundo registra a Wikipedia, sua extensa obra constitui-se de nove romances, duzentos contos, dez peças teatrais, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas.
Passados 145 anos do lançamento dos seus primeiros livros de contos “Contos Fluminenses” e “Falenas”, Machado continua solidamente instalado no panteão dos grandes escritores por críticos e estudiosos do Brasil e do exterior, que não raro o posicionam ombro a ombro com nomes como Dante, Shakespeare e Camões.
No mosaico, Machado frequentando a alta corte do país em torno da princesa Isabel e da elite intelectual fundadora da ABL; sua casa, já demolida, no Cosme Velho e eternizado na sede da Academia.