
“O caráter de um homem é o seu destino.”
Do filósofo pré-socrático Heráclito (aproximadamente 540 a. C. – 470 a. C.) citado na abertura de “As Aventuras de Augie March”, de Saul Bellow (1915-2005).
É café pequeno. É ponto de encontro. É lugar de falar do que eu vi, li e ouvi por aí, de dicas, de prosa (e de poesia). A pauta, é claro, livros e literatura.
“O caráter de um homem é o seu destino.”
Do filósofo pré-socrático Heráclito (aproximadamente 540 a. C. – 470 a. C.) citado na abertura de “As Aventuras de Augie March”, de Saul Bellow (1915-2005).
Foto do livro “Ancient Trees: Portraits of Time”, da fotógrafa americana Beth Moon, tema de matéria recente publicada no site da BBC Brasil (ttps://www.bbc.com/portuguese/geral-48684390). Resultado de viagens da autora por lugares da Ásia, Europa, Estados Unidos, Oriente Médio e África, o livro revela imagens de algumas das árvores mais antigas da terra e pode ser adquirido, em edição importada, sob encomenda, no site da Amazon.
A boa dica de lançamento recente, classificado como AA+ (Alta Qualidade) pelo caderno Eu&Fim de Semana do Valor, é “Memórias de um Urso Polar”, da japonesa Yoko Tawada. O livro, “estranho e pertubador”, segundo o jornalista Cadão Volpato, conta a história de três gerações de ursos artistas que convivem com os humanos como iguais. Pensam, falam e agem como pessoas. A autora nasceu em Tóquio em 1960, se mudou para Alemanha nos anos 80 e vive hoje em Berlim. Embora protagonizada por animais, a obra, de acordo com o site da editora Todavia, “revela como nós, humanos, nos comunicamos com nossos próprios sentimentos em meio aos eventos do século XX”.
Para a revista inglesa The Economist, “um romance com ecos de Kafka.”
Matéria de recente edição do caderno “Ilustríssima”, do jornal FSP, traz resumo do posfácio do escritor Bernardo Carvalho para a nova edição de “Coração das Trevas”, de Joseph Conrad (1857-1924), que a Ubu lança a partir de 1 de julho, com tradução de Paulo Schiller. Texto na íntegra (para assinantes) pelo link https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/06/civilizacao-constitui-barbarie-em-coracao-das-trevas-escreve-bernardo-carvalho.shtml.
Conforme o site da editora, o livro é considerado uma obra-prima da literatura inglesa e se tornou também uma referência cultural sobre os horrores da colonização. “A história é de Marlow, capitão de um barco a vapor, em sua ida de encontro a Kurtz, um explorador de marfim de métodos questionáveis, que vivia entre os selvagens do Congo e precisava ser levado de volta à civilização. O romance mergulha no mundo interior do personagem principal, em busca do inominável, tendo as trevas da selva africana como imagem do inconsciente. O livro ficou conhecido ainda por ter inspirado o filme Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola.”
Jósef Teodor Konrad Korzeniowski, ou Joseph Conrad, nasceu na Ucrânia, filho de país poloneses, e faleceu no condado de Kent, na Inglaterra, onde passou a viver, em 1894, após uma carreira na Marinha Mercante Britânica. Começou a escrever em inglês, sua terceira língua, em 1886 e, além de “Coração das Trevas” (1899) é autor, entre outros clássicos, de “Lord Jim” (1900) e “Nostromo” (1904).
Pela enésima vez Donald Trump é personagem de uma polêmica, e de um livro. Agora é a vez da colunista da revista de moda Elle, E. Jean Carroll, que acusa o presidente dos EUA de estupro e que teve trechos de sua história antecipados na semana passada pela New York Magazine. O caso teria ocorrido na década de 90 em um provador de roupas da loja Bergdorf Goodman em NY. Donald, é claro, já se manifestou negando a acusação. Em comunicado, afirma que “jamais na minha vida me encontrei com essa pessoa. Ela está tentando vender um novo livro (…) que deveria ser exibido na seção de ficção”.