Matéria de recente edição do caderno “Ilustríssima”, do jornal FSP, traz resumo do posfácio do escritor Bernardo Carvalho para a nova edição de “Coração das Trevas”, de Joseph Conrad (1857-1924), que a Ubu lança a partir de 1 de julho, com tradução de Paulo Schiller. Texto na íntegra (para assinantes) pelo link https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/06/civilizacao-constitui-barbarie-em-coracao-das-trevas-escreve-bernardo-carvalho.shtml.
Conforme o site da editora, o livro é considerado uma obra-prima da literatura inglesa e se tornou também uma referência cultural sobre os horrores da colonização. “A história é de Marlow, capitão de um barco a vapor, em sua ida de encontro a Kurtz, um explorador de marfim de métodos questionáveis, que vivia entre os selvagens do Congo e precisava ser levado de volta à civilização. O romance mergulha no mundo interior do personagem principal, em busca do inominável, tendo as trevas da selva africana como imagem do inconsciente. O livro ficou conhecido ainda por ter inspirado o filme Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola.”
Jósef Teodor Konrad Korzeniowski, ou Joseph Conrad, nasceu na Ucrânia, filho de país poloneses, e faleceu no condado de Kent, na Inglaterra, onde passou a viver, em 1894, após uma carreira na Marinha Mercante Britânica. Começou a escrever em inglês, sua terceira língua, em 1886 e, além de “Coração das Trevas” (1899) é autor, entre outros clássicos, de “Lord Jim” (1900) e “Nostromo” (1904).