A boa dica veio do Aliás, do Estadão, que comenta em sua última edição dois clássicos de Mário Palmério (1916-1996), “Vila dos Confins” e “Chapadão do Bugre”, reeditados este ano pela Autêntica depois de anos fora dos catálogos das editoras. Ao lado de nomes do calibre de Guimarães Rosa e Euclides da Cunha, Palmério é considerado um dos grandes responsáveis por forjar o imaginário sertanejo do Brasil. Se distingue dos outros dois especialmente pela dimensão política do interior do país.
O livro “nos faz ver o som dos duelos, a espessura do medo e a cegueira política, romance absolutamente clássico, do melhor que já se fez em nossa literatura”. Da historiadora e escritora Mary Del Priore sobre “Vila dos Confins”.
Publicado em 1965, o romance, sempre aclamado pela crítica – “uma força estranha e impiedosa” – é reconhecido como um dos grandes momentos da literatura brasileira de todos os tempos. No site da editora sobre “Chapadão do Bugre”.