
Médicos brasileiros estão adotando uma prática conhecida internacionalmente como “prescrição social”. Segundo matéria do jornal FSP, a prática se baseia no fato de que “muitos pacientes têm fragilidades e condições que afetam a saúde mas que não respondem totalmente às abordagens médicas clássicas, como a prescrição de remédios”. Para esses casos, os profissionais de saúde estão receitando livros e atividades físicas e lúdicas para aliviar quadros de tristeza, ansiedade, insônia e até demência.
Entre os “livros receitados” estão “O Demônio do Meio Dia”, de Andrew Solomon, e “Sidarta”, de Hermann Hesse, para uma paciente com depressão; “Sermões de Quarta-Feira de Cinzas”, do padre Antonio Vieira que abordam a importância da morte na vida humana; “A Sutil Arte de Ligar o F*da-Se: Uma Estratégia Inusitada Para uma Vida Melhor”, de Mark Manson, para adolescentes e “Arte da Guerra”, de Sun Tzu, para lidar com os problemas do dia a dia de forma prática. A matéria cita ainda obras da escritora Djamila Ribeiro “O Que É Lugar de Fala” e “Quem Tem Medo do Feminismo Negro”, prescritas como tratamento complementar a um paciente deprimido.