
O Instituto Pró-Livro, o Itaú Cultural e o Ibope Inteligência, responsáveis pela Pesquisa Retratos da Leitura, considerado o mais completo perfil do leitor brasileiro, anteciparam um recorte – a pesquisa completa deve ser divulgada ainda em setembro – que mostra, entre outras “novidades” que cerca de 27 milhões de brasileiros das classes C, D e E consomem livros. O dado contraria a tese de gente como o ministro da Economia, Paulo Guedes, que citou o livro como um produto elitista para justificar a incidência da alíquota de 12% de Contribuição sobre Bens e Serviços, a CBS, prevista na primeira parte da Reforma Tributária já encaminhada ao Congresso Nacional.