É café pequeno. É ponto de encontro. É lugar de falar do que eu vi, li e ouvi por aí, de dicas, de prosa (e de poesia). A pauta, é claro, livros e literatura.
Até então praticamente inédita no Brasil, a Nobel 2020 Louise Glück vai ganhar uma sequência de edições no país a partir do ano que vem. Segundo a Folha de SP, a Companhia das Letras tem planos de lançar quatro volumes, compilando um total de nove livros da poeta americana. Ainda no primeiro semestre deve sair uma coletânea que reúne “Faithful and Virtuous Night”, lançado há cinco anos e vencedor do National Book Award, e os suas duas obras anteriores, “A Village Life” e “Averno”. “Winter Recipes from the Collective”, ainda não publicado nos Estados Unidos, já tem tradução confirmada no Brasil para o segundo semestre do ano que vem. Nos anos seguintes, também de acordo com a Folha, a editora planeja publicar mais duas edições reunindo cinco livros mais antigos da autora, como “The Wild Iris”, “Ararat” e “The Triumph of Achilles”.
Poema “O Pássaro Azul”, do também contista e romancista Charles Bukowski. Nascido em 16 de agosto, em Andernach, na Alemanha, e falecido em 9 de março de 1994, em Los Angeles, nos EUA, Bukowski é autor de grandes sucessos como “Cartas na Rua”, “Factotum”, “Mulheres”, “Misto Quente”, “Pulp” e “Crônica de Um Amor Louco”.
A dica vem do Caderno2, do Estadão, que em edição recente entrevistou o escritor, considerado um dos principais nomes da nova ficção americana, Paul Beatty, autor de “Slumberland – A Batida Perfeita” e vencedor do Man Booker Prize e do National Book Critic Circle Award. O livro, lançado originalmente em 2011, foi publicado pela primeira vez em português no ano passado pela Todavia, com tradução de Rogerio Galindo.
Um livro sobre amor, sexo e raça, que tem como protagonista Ferguson Sowell, um músico que acabou de compor a batida perfeita. Especialista em trilhas sonoras para o cinema pornô, ele finalmente chegou ao que chama de sua Mona Lisa: uma batida que resume a própria existência humana. “Mas ainda falta algo para que ele atinja os píncaros da imortalidade artística: uma colaboração do jazzista Charles Stone, que desapareceu na Alemanha nos anos 1960. Sua única pista o leva a Berlim e ao bar Slumberland”, assinala nota de apresentação da editora.